Eu espero…espero…e espero…
A pontualidade nunca foi o teu forte.

Eu acredito que existas…
Que nervos…Não sou eu agnóstico?

Eu imagino-te…
Fogo… vezes sem conta!

Concebo-te…fantasio-te!
Mas os pobres nunca mereceram o Natal!

Eu procuro-te… ininterruptamente!
Acendam a luz, por favor, está tão escuro…

(…Click…)

Cegaste-me…E não te conheço a voz…

Eu choro…resigno-me…

Se já não servem para te ver
que outra serventia lhes hei-de dar?

1 comentário:

Pó-de-lotús disse...

Poema lindíssimo. Sorte daqueles que sonham acordados, pois só assim poderão "viver"...