Um Pequeno Poema Bucólico

Eu tenho alergia às florinhas,
Tão viçosas e sadias!

Perdoai-me,
minha amiga,
minha amada,
desta infausta notícia
desta abominável estocada.

E não fiqueis tão expectante.
Não fiqueis tão constrangida.
Se alergia é constante,
não perco eu qualidade de vida?

Desenganai-vos,
desiludi-vos.
Ou então aguardai sentada.
Pois flores em vós,
formosas ficam,
Lírios, comigo,
só mesmo nada.

No dia em que eu morrer,
levo a urna bem cerrada.
Levo a chave junto ao peito,
onde ela fica bem guardada!

Aceitais que vos agracie de outra forma,
Ignorando prática tão sensaborona?
Retirai a vossa indumentária, senhora,
que vos devasso tão bela…atchiiim....

Já não vos disse que não aprecio flores?

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Vicente,

Escrevo-vos a desejar-lhe a rápida melhoria relativa à patologia que padece. Espero que a presente o encontre em melhores condições.

Mais informo que o caro amigo não se deverá preocupar. Alergia, é mal da época. Passa e tem cura...

Com o desejo de o encontrar pessoalmente para que juntos possamos emborcar uma real litrada de cerveja, cordialmente,

Lagash