Tenho um Ser em mim que me consome,
que me rasga e me arrasa as entranhas!
Sinto que o sangue aos poucos me some
e alimenta esta Criatura Sem Nome,
Ser Fiel que me mata e me acompanha.
O coração deixou de bater
e o seu lugar ficou ocupado.
Também a Criatura acabaria por morrer.
Recebeu um triste fim, este Ser,
no meu peito, em pedra, alojado.
Hoje sou errante sem coração.
Nunca mais me senti amado.
Lágrimas em mim? Jamais as verão.
Perdi o Amor e a Paixão
e ganhei estilo mecanizado.
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